acenda a luz            

                                                         acenda a luz             

Liza foi até o porão de seu dormitório onde morava para o exame final que aconteceria no dia seguinte, logo ela percebeu que teria que estudar a noite toda. Sua colega de quarto Jenna gostava de ir para cama cedo, de modo que Liza pegou tudo que achava necessário para estudar e desceu para o porão.

Já era duas horas da manha, quando ela percebeu que tinha deixado um dos livros didáticos no andar de cima em sua cama. Com um suspiro dramático, ela se levantou, e subiu as escadas devagar para seu quarto do dormitório no terceiro andar.

As luzes eram ao longo do corredor, e as tábuas velhas rangiam sob o seu piso cansado. Ela chegou a seu quarto e girou a maçaneta tão suavemente quanto pôde, empurrando a porta aberta apenas o suficiente para deslizar para dentro, de modo que as luzes do corredor não  acordasse sua companheira de quarto.

O quarto estava com um cheiro estranho e metálico. Ela franziu a testa um pouco, e sentiu um calafrio. Havia uma estranha sensação de malícia no quarto, como se um olhar malévolo estivesse fixado em cima dela. Ela pensou que Era um truque da mente, pois ela já estava com muito sono.

 Ela podia ouvir a respiração pesada de Jenna, do outro lado do quarto, Jenna deve ter pegado um resfriado durante a última semana que foi tensa por causa das provas.

Ela se arrastou ao longo da parede até que ela alcançou sua cama, tateando entre as capas para achar o livro de história que ela tinha esquecido. No silêncio, ela podia ouvir um som de goteira um pinga-pinga constante. Ela suspirou silenciosamente, e pensou ‘’alguem tem que consertar a pia do banheiro urgente’’.

 Seus dedos se fecharam sobre o livro didático. Ela o pegou suavemente e se retirou do quarto tão silenciosamente quanto podia.

Aliviada por estar fora do quarto, ela correu de volta para baixo, sentou em uma cadeira estofada e estudou até seis horas, Ela finalmente decidiu que já era o suficiente, E decidiu voltar para o quarto, ela poderia dormir um pouco antes de seu exame das nove horas.

Os primeiros raios de sol estavam radiante pelas janelas, mesmo assim ela foi lentamente para a porta e abriu com cuidado, na esperança de não despertar Jenna. O nariz dela foi encontrado por um cheiro metálico um segundo depois seus olhos registraram a cena em seu quarto no dormitório. Jenna estava de braços abertos em cima de sua cama contra a parede, com a garganta cortada de orelha a orelha e sua camisola manchada de sangue. Duas gotas de sangue caíram do cobertor com um barulho pinga-pinga que soou como uma torneira pingando.

Grito após grito saiu de sua boca, Ao longo de todo o corredor, portas batidas e passos vindo  correndo pelo corredor.

Dentro de instantes outros estudantes se reuniram em sua porta, e um de seus amigos agarrou-lhe o braço com a mão trêmula e apontou um dedo trêmulo para a parede. Seus olhos se arregalaram em choque com o que viu. Em seguida, ela desmaiou nos braços de seu amigo, na parede acima de sua cama escrito com sangue de sua companheira de quarto, estava as seguintes palavras: ''voce não esta feliz por não ter ligado a luz?''.